13 de outubro de 2015

Elogio de António Costa



    Quem esteve (eu estive) atento às intervenções políticas de António Costa desde há 20 anos, percebe que o gosto de aprender é intrínseco ao seu modo de ser e estar na vida.

    Foi assim que o vimos, no discurso, calmo, quase discreto, à imagem de António Guterres; depois, secundando José Sócrates, agressivo e tonitruante.

    Mais até do que o camaleão faz com as cores para apanhar a incauta mosca, Costa parece mimetizar-se no plano das aprendizagens ao ponto de as integrar na sua própria constituição.

    O bom discípulo, como se sabe, é aquele que ultrapassa os mestres. E António Costa é disso um paradigma.

    Ontem, pudemos ouvi-lo falar na “esmagadora maioria” dos votantes de esquerda, imagem de marca nas bocas de… agora não me lembro de quem.

    Porque o que interessa, neste caso, é que Costa é, de sua raiz verdadeira, uma estrela brilhante no céu de Lenine, seu mestre primeiro e último, por muito que possam querer denegrir um e outro.

    Lenine que nos incentivava a “Aprender, aprender, aprender sempre!”, pois que "só a Verdade é revolucionária”. E que não se esqueceu de a definir como sendo “o que convém à classe operária”.

    Honra, pois, a António Costa, que muito ela falta a esta nossa democracia!

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu acrescentaria que me parece ser ele um génio. Não no sentido usual do termo, mas no estilo sacripanta, mesureiro e mau-irmão do povo. Assim, veja-se que, sem sequer governar ainda, a sua genialidade específica já está a fazer que a bolsa lusitana caia e os europeus malandros (não comunistas) estejam já a pensar em lhe tirar créditos. Um homem de valor. Vai ser bonito...!
E o PS vai rejubilar dentro em pouco...

Rosado Bernardes

Anónimo disse...

Em sã consciencia e tal como os três grupos de pró-estalinistas colocaram a coisa, acho que deve deixar-se o oportunista Costa "governar",não só porque em breve se estampará mas, também, porque os dois partidos lenino-fascistas vermelhos mostrarão a sua verdadeira face e as contradições hipócritas que o seu cinismo político traz consigo. De uma vez por todas os cidadãos portugueses verão o que "a casa gasta"e, tal como no fim do PREC correrão com eles para sempre. Costa é um arrivista menor, mas Jerónimo a Catarina são dois sujeitinhos prejudiciais, que morderão o pó definitivamente uma vez postos prova. Deixem-nos devorar a sua própria peçonha!

Lampreia