Conforme o que diz Francisco José Viegas, hoje, no Correio da Manhã:
As
eleições polacas, ao contrário das portuguesas, resultaram numa maioria
absoluta – o vencedor é um partido que leva o bárbaro nome de Lei e Justiça,
chefiado por Beata Szydlo; em segundo lugar, ficou o Plataforma Cívica, da
ex-primeira-ministra Ewa Kopacz; finalmente, já fora do parlamento, ficou a
coligação de esquerda, liderada por Barbara Nowacka.
Três mulheres. É isto bom?
Para os grupos feministas, não: elas são, à exceção da terceira, apenas
"instrumentos no jogo político". Vem nos jornais. Expliquemos então
esta encruzilhada: há mulheres e mulheres; Jóhanna Sigurðardóttir, ex-PM
islandesa, é mulher; Margaret Thatcher, nunca. Dilma Rousseff é mulher; Angela
Merkel, não. Hillary Clinton é mulher (não muito), mas Carly Fiorina, a rival
republicana, não. Helle Thorning-Schmidt, que foi PM dinamarquesa, é mulher;
Marine Le Pen, não. Catarina Martins é mulher; a polaca Beata Szydlo, como toda
a gente sabe, até faz xixi de pé.
Sem comentários:
Enviar um comentário