Sucintamente: o problema que atinge Costa e, por
carambola, todos nós, não é tanto ser ele um pequeno hipócrita político
(sorridente para a maralha que quer indrominar, irritável e colérico de acordo
com observadores, de discurso vazio e demagógico) mas muito principalmente ser
correligionário de gente altamente duvidosa dum ponto de vista político
partidário: os Maduros, os Castros, os Varoufakis do vasto mundo sabem ter nele
um irmão de sangue militante, um partidário das doutrinas com que eles vão
destroçando agora o mundo realmente democrático e, no passado, deixaram em
petição de miséria as sociedades por onde passaram.
As declarações, produzidas em sequência temporal, deste socialista de obediência programática permitem-nos pensar que, tal como um Corbyn de pequena extração, estará efectivamente do lado dos que visam transformar o panorama internacional não num lugar onde a liberdade, a cidadania e o progresso tenham foros de realidade mas sim num entreposto onde reine o arbítrio, a intimidação e o cripto-autoritarismo à guisa dos seus aliados naturais BE e PC e de outros que a História certificou.
As declarações, produzidas em sequência temporal, deste socialista de obediência programática permitem-nos pensar que, tal como um Corbyn de pequena extração, estará efectivamente do lado dos que visam transformar o panorama internacional não num lugar onde a liberdade, a cidadania e o progresso tenham foros de realidade mas sim num entreposto onde reine o arbítrio, a intimidação e o cripto-autoritarismo à guisa dos seus aliados naturais BE e PC e de outros que a História certificou.
A coligação
PAF pode ter cometido erros e lacunas, pontualmente caquexias, principalmente
devido à herança envenenada e ao estado calamitoso deixado pelo aventureiro que
ocupou anteriormente a governança. Mas os asseclas de Costa visam de novo
jungir o país a uma obrigatoriedade que lhes permita, mediante uma fuga para a frente, transformar de novo
Portugal numa coutada dos lelos, dos malhadores, dos verborreicos senis, dos
que só têm em vista transformar de novo a nação numa herdade política para os
seus manejos perniciosos.
Costa, na
verdade, é muito mais perigoso do que Sócrates foi. Com efeito, o “animal feroz da política” como os seus
asseclas, numa linguagem tipicamente violenta o crismaram, sendo um perclaro
aventureiro político teve telhados de vidro pessoais que permitiram à
civilidade pará-lo. Mas como impedir - por métodos democráticos, civilizados e
legítimos como é apanágio num país de Direito - um indivíduo como Costa de
tripudiar sobre a Nação se ele se enroupa de acções formalmente democráticas
mas, em essência, gravosas para os cidadãos, pois relevam de futura má
governança e de má postura, em vista da duplicidade política que nos faz
adivinhar e saber e com que se enquadra?
Diríamos,
parafraseando Lord Halifax, que “Pior que
um homem público desonesto é um homem público sério na sua vida privada mas manobrador
destrutivo na acção da colectividade ”.
Os cidadãos, usando os seus direitos democráticos e legítimos do voto, podem no próximo dia 4 de Outubro afastar de vez do horizonte do mando nefasto este político que, claramente desejando ser guindado a um alto posto, todavia não soube afirmar-se como uma personalidade que calasse fundo na estima e no geral respeito dos portugueses.
Os cidadãos, usando os seus direitos democráticos e legítimos do voto, podem no próximo dia 4 de Outubro afastar de vez do horizonte do mando nefasto este político que, claramente desejando ser guindado a um alto posto, todavia não soube afirmar-se como uma personalidade que calasse fundo na estima e no geral respeito dos portugueses.
1 comentário:
Sócrates, encarnando um PS real, encarnou afinal o que há de pior na sociedade portuguesa: a prepotência, a avidez cínica, a ausência de ética e de valores (“mau, mau é perder”) a mentalidade oportunista e o arrivismo. No fundo a crueldade de timbre cripto-fascista que levou os apaniguados deste “socialismo” a criarem a expressão brutal e mussolinista de “animal feroz da política”. É deste conjunto de coisas sórdidas que se constrói a aparente coragem do ex-44 e do seu herdeiro Costa: não são de facto corajosos, mas arrogantes; nem determinados, mas obstinados e com ponta de megalomania; a sua ideologia é a do mando discricionário – por isso são coléricos e prontos a tentar intimidar e/ou a perseguir quem se lhes oponha. Descendendo de um colectivo autoritário e aproveitador, criaram em redor deles um núcleo de gente sem estatura intelectual de vulto, substituída pelo assentimento egoísta e arruaceiro: os galambas, os lelos, os malhadores, os campos, os coelhones e outros que tais. Toda essa gente que se pensa e se deseja dona de uma espécie de coutada a que tentaram reduzir Portugal. São afinal uma soma de fotocópias menores dos Chávez, dos Maduros, dos Castros, dos Corbyns e de toda essa trupe que mental e politicamente tem os seus genes em Estaline.
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