Notícia no Diário Económico:
Estado Islâmico ameaça enviar 500.000 imigrantes para
a Europa
Os extremistas do Estado Islâmico (EI)
ameaçaram ontem criar o "caos no Mediterrâneo", caso a União Europeia
decida enviar tropas para a Líbia.
"Se enviarem forças armadas para a Líbia, enviaremos
meio milhão de imigrantes", refere uma mensagem enviada ao governo
italiano o ramo líbio do EI.
A ameaça surgiu depois do ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Angelino Alfano, ter declarado que a resolução líbia deveria ser uma "prioridade absoluta" para a comunidade internacional. Também o ministro da Defesa italiano diz ter prontos 5.000 militares para combater o EI.
"Se as milícias do Califado avançam mais depressa que as decisões da comunidade internacional, arriscamo-nos a um êxodo sem precedentes", avisou Alfano. Embora nos últimos anos a União Europeia (UE) tenha realizado acordos com os países muçulmanos do Mediterrâneo para travar o fluxo de imigrantes africanos, a queda do regime do ditador líbio Muammar Khadafi em 2011 mostrou a fragilidade da fronteira a sul.
A divisão do país entre milícias rivais impediu qualquer controlo oficial à imigração a partir dos portos líbios, que se situam a apenas 350 km de Itália, e a partir dos quais milhares de imigrantes tentaram a sua sorte pelo Mediterrâneo para entrar na ‘Fortaleza Europa'. Durante os últimos dias do regime, derrubado com a ajuda militar do Ocidente, o próprio Khadafi havia alertado para esta possibilidade. "Sem mim, o Mediterrâneo vai tornar-se no mar do caos", disse o ex-ditador. Segundo a imprensa italiana, o EI tenciona usar os imigrantes como "arma psicológica" contra a Europa, em particular contra Itália, estando a reunir embarcações para enviar para o Velho Continente a maioria das 700 mil pessoas que se encontram actualmente nas costas líbias a tentar entrar ilegalmente na UE. "A partir do momento em que o nosso país avance com o cenário de intervenção militar, os jihadistas planeiam enviar à deriva na direcção das nossas costas centenas de barcos apinhados de imigrantes", avisa o jornal italiano Il Messagero, citando escutas telefónicas secretas a que teve acesso.
A ameaça surgiu depois do ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Angelino Alfano, ter declarado que a resolução líbia deveria ser uma "prioridade absoluta" para a comunidade internacional. Também o ministro da Defesa italiano diz ter prontos 5.000 militares para combater o EI.
"Se as milícias do Califado avançam mais depressa que as decisões da comunidade internacional, arriscamo-nos a um êxodo sem precedentes", avisou Alfano. Embora nos últimos anos a União Europeia (UE) tenha realizado acordos com os países muçulmanos do Mediterrâneo para travar o fluxo de imigrantes africanos, a queda do regime do ditador líbio Muammar Khadafi em 2011 mostrou a fragilidade da fronteira a sul.
A divisão do país entre milícias rivais impediu qualquer controlo oficial à imigração a partir dos portos líbios, que se situam a apenas 350 km de Itália, e a partir dos quais milhares de imigrantes tentaram a sua sorte pelo Mediterrâneo para entrar na ‘Fortaleza Europa'. Durante os últimos dias do regime, derrubado com a ajuda militar do Ocidente, o próprio Khadafi havia alertado para esta possibilidade. "Sem mim, o Mediterrâneo vai tornar-se no mar do caos", disse o ex-ditador. Segundo a imprensa italiana, o EI tenciona usar os imigrantes como "arma psicológica" contra a Europa, em particular contra Itália, estando a reunir embarcações para enviar para o Velho Continente a maioria das 700 mil pessoas que se encontram actualmente nas costas líbias a tentar entrar ilegalmente na UE. "A partir do momento em que o nosso país avance com o cenário de intervenção militar, os jihadistas planeiam enviar à deriva na direcção das nossas costas centenas de barcos apinhados de imigrantes", avisa o jornal italiano Il Messagero, citando escutas telefónicas secretas a que teve acesso.
Sem comentários:
Enviar um comentário