O medo não aparece no coração das pessoas por
acaso ou por geração espontânea. É fruto de um trabalho incessante, um trabalho
de sapa ou insolitamente nu: através da estupidificação pela propaganda
“progressista” veiculada por certa TV, principalmente, mediante a acção de
cómicos, ou dramáticos, ou peralvilhos que rebaixam o espírito e o tornam apto
para o desleixo, o apego à ignorância como à preguiça mental; pela acção das
seitas políticas com a sua lavagem ao cérebro quotidiano e martelado; pela
prática de mandões e chefões sem ética e sem vergonha.
No fim, mediante a rarefação induzida e
provocada por grupos roçando a ilegalidade, aparece o medo.
O medo, raiz da indignidade e do
cripto-fascismo, ainda que este se disfarce com as lantejoulas da democracia popular incrementada por cínicas
ou insensatas organizações pseudo-progressistas que estão norteadas por destacados
homens oficiais do mando “democrático
prafrentex” português, com seus ramos mediáticos e derivados.
É preciso, de facto, extirpar o medo dos
nossos corações e das nossas mentes. Para tudo dizer, do nosso dia-a-dia
societário, seja presente ou futuro.
Não devemos esquecer, ainda, a máxima de Abraham Lincoln que aliás, com
outra escrita, faz parte da Constituição lusitana: "Quando a nação está
dominada por díscolos ou irregulares, o Povo tem o direito de se insurgir".
Este é
um dado nuclear da nossa real cidadania.
2 comentários:
Munto bem!
A.Leonardo
O progresso dos progressistas é o progresso no sentido e afirmação do seu (deles) poder.
David Caetano
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