De um novo texto de António Justo, destaco o que se segue:
«O Governo da Somália proibiu
que se festeje o Natal. O ministro Sheikh Mohamed Kheyroow deu ordem às forças
de segurança para impedirem festas de Natal em todo o país. O ministro anunciou
o decreto no dia anterior ao Natal na rádio Mogadishu.
Enquanto a cristandade, na
Europa, procura pôr em prática a solidariedade cristã com os muçulmanos
abrindo-lhes as portas, os cristãos são descriminados e até perseguidos nos países
de religião muçulmana maioritária; Também no BURNEI foi proibido festejar o
Natal com o argumento de pôr em risco a “fé dos muçulmanos”!
Nos centros do poder não há
coisa mais incómoda e atemorizadora, para os seus detentores, do que um bebé na
gruta que inverte a perspectiva de consideração do poder.
POLÍTICA
DE CLIENTELA – FAMILIARES DE TRABALHADORES DA CP COM TRANSPORTE GRATUITO
No sentido do novo governo, a Comboios de Portugal (CP) concede,
a partir de 1.01.2016, o acesso gratuito às viagens de comboio dos
trabalhadores no activo, cônjuges e filhos (até 25 anos) e aos trabalhadores
reformados. Atendendo aos bons ordenados dos trabalhadores da CP em relação a
outros trabalhadores portugueses, torna-se questionável tal medida (natural
para eles mas não para a família), dado quem paga a gratuitidade das viagens
dos familiares dos trabalhadores da CP serem os contribuintes e os outros
clientes da CP que têm de comprar os bilhetes mais caros.
Seguindo a mesma
lógica, os empregados bancários e familiares não precisariam de pagar juros, os
professores e empregados do Estado deveriam ser isentos de impostos, etc. O
mesmo desperdício e irresponsabilidade se encontra no que toca à utilização das
viaturas do estado muitas vezes utilizadas privadamente.
Menos partidária seria
uma medida em que as viagens de alunos e estudantes fossem gratuitas. Isto
fomenta a realidade de que para muitos o Estado se torna para muitos numa vaca
leiteira. (...)»
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